Sobre Marcel Czermak

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Apanhar um fato clínico

Por |2015-10-04T14:29:17-03:0019/12/2014 13:42|

Stéphane Thibierge : Eu lhes proponho partir do seguinte ponto, aferente a nosso trabalho, que dá conta de uma preocupação que Marcel Czermak queria abordar. Trata-se da maneira pela qual apreendemos, apanhamos os fatos da clínica. Poderíamos começar a falar disso a partir de duas conjunturas da situação atual. Na primeira dessas conjunturas eu estive diretamente implicado, já que por sua iniciativa, junto com Marcel Czermak, Alain Cardon e Alain Harly, em Poitiers, reunimos algumas pessoas que fazem apresentações de doentes, ou seja, pessoas diretamente ligadas a essa questão do fato clínico, como é que se apanha um fato clínico, pois se trata disso, o que chamamos de uma apresentação de doente. Numa apresentação de doente, trata-se da maneira pela qual cada um dá conta da maneira pela qual ele apanha ou não, aliás, como ele procede para estabelecer os fatos. Quais são os fatos? O que é que há? Do que é que falamos?

Sobre alguns aspectos freqüentes em clínica

Por |2015-07-06T18:05:32-03:0019/12/2014 12:24|

Não começamos este ano de 1981 em uma conjuntura qualquer dentro da história do movimento psicanalítico. A propósito do ensino da psicanálise, se nos impõe a obrigação de abordar alguns problemas específicos e que raramente são evocados no contexto deste ensino. Esta obrigação é, também, uma oportunidade, pois nos possibilita, de maneira coloquial, tecer comentários sobre as relações que a psicanálise mantém com a política.

O desconcertante da prática

Por |2015-07-06T18:05:33-03:0019/12/2014 12:12|

O que é um aluno? Pergunta perigosa tratando-se de psicanálise, sobretudo aquela à qual Lacan tentou nos introduzir, desembaraçada dos formalismos cegos, mas preocupada em destacar as estruturas formais de seu próprio encaminhamento em que estão incluídos o psicanalista como participante do conceito de inconsciente, o sintoma como tecido no endereçamento transferencial e incompleto sem o Outro desse endereçamento. Pergunta tanto mais perigosa uma vez que o verdadeiro patrão é o analisante, e isso no momento mesmo em que ele acentua sua queixa de estar sob o jugo de quem vem encarná-lo.

Anotações de clínica social – O real é sem representação, Marcel Czermak e Louis Sciara

Por |2024-04-20T09:04:41-03:0002/09/2013 23:21|

Vamos agora descer das alturas em que, esta manhã, nos mantínhamos, com o comentário de B. Balbure sobre o quadro de Füssli, para abordar nosso assunto em um outro nível: aquilo que é preciso mesmo chamar de “a pelanca” do corpo real enquanto tal. E tentarei lhes mostrar, já que insistimos em nosso título, a articulação das questões relativas ao nosso assunto de hoje com as questões sociais.

Um laço conjugal bem sucedido*

Por |2015-07-30T00:31:34-03:0002/09/2013 21:45|

No seminário Mais, Ainda (4) , Lacan evoca novamente a pergunta de Freud: "o que quer a mulher?", como sendo aquela que ele quer resolver naquele ano. É na medida em que ele instala essa mulher no que ele chama de um estrabismo, uma duplicidade da relação com o falo, por um lado, e com S(A barrado), por outro, que ele faz surgir em que ela é não toda, de um lado ou do outro. A psicose dos homens os mostra a nós no empuxo à mulher. E quanto às mulheres? Pois não se pode sobrepor completamente as psicoses femininas às psicoses masculinas, e, de outra parte, as neuroses femininas se oferecem mais facilmente à loucura do que as neuroses masculinas.

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