A questão do “sujeito” psicótico
Pela profusão das manifestações no Real que os atravessam, os psicóticos têm essa especificidade de revelar aos neuróticos estupefatos que é mesmo a clínica do objeto que guia a estrutura. Em conseqüência, não é tão simples abordar a questão da transferência nas psicoses pela noção de “sujeito”. Que ela suscite precisões, observações, que ela comporte certos enigmas, não a torna menos essencial no plano ético para o clínico, particularmente em sua maneira de se implicar, ou melhor, de se ver implicado num dispositivo transferencial singular a cada paciente psicótico.