CONFERÊNCIA A.L.I.
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Para concluir essas Jornadas que, eu acho, testemunham que no nosso grupo a questão da neurose obsessiva está inserida num movimento, num processo de interrogação bem interessante, bem favorável e talvez promissor, vou lhes fazer algumas observações rápidas, como minha contribuição sob a forma de agradecimento àqueles que se expuseram.
Meus colegas de Estrasburgo, ao me convidarem, sem dúvida, em grande parte, em nome da amizade, não sabiam que, ao fazê-lo, estavam convidando um especialista em incesto! (risos) Especialista involuntário, na medida em que tive, durante vários anos, uma atividade de supervisor junto a assistentes sociais da cidade de Paris. Elas me expunham, durante nossos encontros, os problemas difíceis que encontravam em sua prática e, para minha grande surpresa, constatei, em primeiro lugar, o número importante de problemas dessa ordem e, em segundo lugar, o tipo de engajamento pessoal muito intenso, muito violento, muito passional, no sentido de que fossem punidos os culpados, que eram, evidentemente, determinados de acordo com a lei, e as denúncias estavam relacionadas à posição assumida por elas, mas, também, seu engajamento muito pessoal naquilo que era a preocupação de que o culpado fosse punido.
Esse título é irônico e sério ao mesmo tempo. Pois sabe Deus que a questão do ser, ou seja, o que numa determinada espécie é comum entre todos os entes, apesar da sua diversidade, é desde Aristóteles cara aos filósofos. A preocupação deles é, certamente, a de desembocar numa ética e, portanto, naquilo que convém, a cada um dos entes, cumprir para realizar seu ser.